CURTO-CIRCUITO ELÉTRICO

O curto-circuito elétrico ocorre quando há uma passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito que não esteja preparado para receber tal carga. Um exemplo simples para esta situação é quando se encosta um fio que tem carga positiva em um outro de carga negativa, o resultado é um curto-circuito.


Os curto-circuitos são um dos maiores responsáveis por incêndios e outros acidentes envolvendo eletricidade.

AS PRINCIPAIS CAUSAS DE CURTO-CIRCUITO ELÉTRICO


AQUECIMENTO NAS INSTALAÇÕES

Quando os condutores e componentes elétricos são mal dimensionados, eles não suportam a corrente elétrica consumida pelo equipamento, isso gera aquecimento nos circuitos. Este aquecimento causa o derretimento do material isolante chagando assim a provocar o curto-circuito.

Quando se liga vários aparelhos em uma só tomada, por exemplo com a utilização de benjamin ou extensão. Pode acontecer a sobrecarga na tomada causando superaquecimento e derretimento dos materiais isolantes chegando assim a provocar o curto-circuito elétrico.

O dimensionamento das instalações deve ser realizado sempre por profissional qualificado e habilitado. Com base na relação das cargas a serem usadas no imóvel, haverá a correta especificação de: seção nominal "bitola" dos condutores, quantidade de circuitos para atender tomadas e pontos de luz necessários, capacidade dos disjuntores de proteção, entre outros itens relevantes para um dimensionamento adequado a instalação elétrica do local.

Se este cálculo não for feito de maneira adequada, ocorrerá a sobrecarga nas instalações causando um curto-circuito. Outra situação bastante comum em relação a isso está relacionada a prédios e casas antigas, nos quais a rede elétrica pode estar dimensionada para um padrão de consumo levando em consideração um número menor de equipamentos elétricos. Para estes casos, a solução é verificar se o quadro de distribuição elétrica é compatível com o perfil de consumo e, se for o caso, readequá-lo as condições necessárias.


PREVENÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO

O uso de aparelhos elétricos próximo à água ou ambiente úmidos também costumam ser grandes causadores de curtos-circuitos. Redobre os cuidados na utilização de aparelhos como secadores, chapinhas e barbeadores elétricos, que geralmente são usados nas bancadas de pias de banheiros ou até mesmo carregador de celular.

Para que não ocorram curtos-circuitos nas instalações elétricas, o primeiro passo é ter uma fiação corretamente dimensionada e instalada por um profissional qualificado e habilitado, nesse caso um engenheiro eletricista ou técnico eletricista.
Da mesma forma, é crucial realizar a manutenção da rede elétrica a fim de garantir que fios desgastados, tomadas danificadas e outros componentes possam ser substituídos. Essa manutenção deve ser efetuada pelo menos, a cada cinco anos ou quando ocorrerem problemas como tomadas super aquecendo e desarme de disjuntores.

Um erro muito comum é quando um imóvel projetado para ser residencial é transformado em comercial (ou até industrial) sem uma readequação das instalações elétricas. Alguns equipamentos profissionais trabalham com cargas mais elevadas, inadequados a uma instalação comum, sobretudo se for instalações antiga.

Existem dispositivos que possibilitam manter as instalações elétricas seguras quando ocorrem os curtos-circuitos, podendo impedir que eles causem danos e acidentes. E esses dispositivos em algumas situações são obrigatórios pela norma técnica ABNT -NBR 5410  que se trata de instalações elétricas de baixa tensão. Esses dispositivos são:
  • DR Diferencial Residual – tem a função de impedir o choques elétricos toda vez que acontece uma fuga de corrente ou curto-circuito. Esse dispositivo interrompe a passagem de corrente e é a maneira mais simples e confiável de proteger uma residência, seja quando alguém toca num fio desencapado, coloca o dedo na tomada ou num equipamento que está mal isolado.
  • DPS Dispositivo de Proteção contra Surtos – atua sempre que há uma tensão muito alta na rede elétrica (sobretensão ou surto), direcionando o excesso de corrente para o sistema de aterramento elétrico. Ele é especialmente importante contra as sobretensões provocadas por raios, evitando que as sobrecargas destruam as instalações e os equipamentos.
Negligência ou manutenção elétrica inadequada podem representar riscos à segurança das pessoas e patrimônio. Quem trabalha com eletricidade deve saber identificar os perigos inerentes a cada serviço. Por isso, é imprescindível contar com um profissional qualificado e se necessário habilitado, mesmo em casos de pequenos reparos. Mantenha as instalações elétricas seguras para as pessoas e patrimônio.

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